Seja Bem-Vindo
Um território para conversas que não cabem no mundo lá fora.

Monólogos Compartilhados é um espaço de diálogos existenciais. Aqui, a vida não é problema nem solução — é matéria-prima. A proposta não é terapia, nem filosofia acadêmica, nem coaching, nem mentoria ou outro termo em voga. É encontro. É conversa nua, sem rede, sobre aquilo que não cabe nos manuais. Se você sente que chegou no ponto onde já não há mais distrações possíveis, talvez este seja o lugar.

Manifesto
Monólogos Compartilhados
Isto não é terapia.
Não é filosofia acadêmica.
Não é espiritualidade institucionalizada.
Não é um serviço.
Este é um território nu.
Onde as palavras são instrumentos — e não distrações.
Onde o silêncio não é constrangimento — é presença.
Onde a vida não é analisada — é dissecada, esmiuçada, contemplada e, às vezes, até celebrada… sem nenhuma obrigação de fazer sentido.
Aqui não se busca cura.
Não se busca alívio.
Não se busca salvação.
Aqui se busca… ver.
Ver o que é. Ver-se. Ver o outro.
Sem ornamentos. Sem anestesia.
E, se possível, atravessar o desconforto até alcançar aquele raro instante em que, por alguma razão inexplicável, estar vivo faz sentido — nem que seja por alguns segundos.
Monólogos Compartilhados é isso:
Um encontro onde duas consciências se tocam.
Não para se corrigir. Não para se convencer.
Mas para se espelhar. Para se lembrar. Para se reconhecer no abismo e, talvez, rir dele.
Se você procura respostas, não é aqui.
Se você procura segurança, também não.
Mas se há em você aquele desconforto silencioso — aquele rumor interno que diz que há algo além do jogo ordinário da existência — então talvez este lugar te caiba.
Não prometo luz. Nem conforto.
Prometo presença.
Prometo escuta.
Prometo a dignidade de um encontro real.
É só isso.
E isso… já é tudo.

Quem sou e quem não sou
Não sou terapeuta. Não sou filósofo. Não sou coach. Não sou mestre. Sou alguém que, como você, carrega perguntas que nunca se deixam responder por completo. Ao longo da vida, caminhei por muitos territórios — tecnologia, direito, filosofia, espiritualidade, psicologia — não para me tornar especialista em nada, mas porque sempre me pareceu claro que a existência não cabe em uma só linguagem.
Carrego comigo a certeza desconfortável de que viver é, em si, um trabalho que ninguém pode fazer por nós. Ao longo dos anos, percebi que aquilo que mais me movia não era encontrar respostas — mas criar espaços onde as perguntas pudessem, enfim, respirar sem serem silenciadas por soluções prontas.
Este projeto não nasce de uma técnica, nem de um método. Nasce da decisão — e da necessidade — de sustentar diálogos reais. Aqui, você não encontra fórmulas. Encontra uma presença, uma escuta e, sobretudo, a disposição de olhar, juntos, para aquilo que geralmente evitamos.
O Campo e suas Regras
Política de Valor
Acordo Ético e Existencial
Este lugar se sustenta na clareza do valor — não como preço, mas como troca consciente.
Há uma contribuição sugerida, informada no contato inicial. Se este valor não fizer sentido para você (para mais ou para menos), conversamos. A troca deve ser justa — para mim e para você.
Não é gratuito, porque aquilo que é gratuito tende a ser desvalorizado. Mas também não é mercadoria — é um acordo, uma reciprocidade ética.


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